Analise 1.718
Baseado no livro homônimo de Robert Harris publicado em 2016, o cineasta Edward Berger (Nada de Novo no Fronte), vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional e que você pode ler clicando aqui, reúne um ótimo elenco para contar sobre um conclave ficcional para eleger um novo papa, explorando o gênero thriller de suspense com algumas reviravoltas e final inesperado.
Protagonizado por Ralph Fiennes que, coadjuvado por Stanley Tucci, Johon Lithegow e Isabella Rosselini, essa disputa pelo poder papal através de votos que em pouco difere do mundo político que conhecemos, mostra os cardeais como homens comuns sujeitos a virtudes e defeitos e até dispostos a vencer usando estratagemas questionáveis.
O roteiro, embora nitidamente tecido para chegar ao seu gran finale, apresenta bons diálogos abrindo brechas para questionamentos sobre fé, religião e o conservadorismo da atual Igreja Católica possibilitando que Finess apresente, talvez, sua melhor interpretação no cinema.
Infelizmente, a inserção de eventos externos ao Vaticano soa totalmente desnecessária e quase sem sentido, mas, a tensão constante prende o espectador brindado com uma parte técnica irrepreensível onde o ritmo certo alavanca o desenvolvimento e a bela fotografia com apurados enquadramentos abrilhantados pela trilha sonora, fazendo de #Conclave uma obra que, embora bem distante de memorável, certamente aparecerá na temporada de premiações.
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