TÁR- EUA - 2022
- Cardoso Júnior
- 20 de jan. de 2023
- 1 min de leitura

O diretor Tood Field, através de sua fictícia personagem, propõe nos uma análise sobre o mundo das artes dos egos inflados, dos jogos de poder, vaidade, abusos e outras questões do âmbito moral quando um artista atinge o patamar de gênio midiático.

O roteiro trabalha na primeira parte com cenas longas (planos sequência) com muitos diálogos rápidos o que permite ao elenco (ler Cate), brilhar seguidamente, mas na sequencia insere sequencias de cenas curtas que, muitas das vezes, são interrompidas bruscamente o que ajuda o público a ir juntando as peças do quebra-cabeças (vida), de uma personalidade tão complexa.

Inicialmente focando na pessoa pública e o quanto é admirada por todos para, na sequência, adentrar em sua intimidade para depois alternar essas sequencias, para elucidar eventos que nunca são julgados pelo roteiro (apenas insinuados), ao longo de mais de duas horas e meia, onde Cate Blanchett brilha numa composição de personagem tão magnífica que consegue carregar com facilidade um trabalho onde outras personagens são deixadas a deriva.

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