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Resistencia – EUA – 2020

Foto do escritor: Cardoso JúniorCardoso Júnior


O novo drama da Segunda Guerra Mundial, promete ser muito interessante ao focar sobre o trabalho do famoso ator francês, Marcel Marceau, em sua tarefa humanitária de salvar a vida de centenas de órfãos judeus dentro de uma França ocupada pelos Nazistas. Show!



A lástima aqui é que, o diretor e roteirista Jonathan Jakubowcz roteiriza sua história para trabalhar a dicotomia entre alegria e tragédia sem encontrar o mais que necessário equilíbrio cênico entre elas ( como foi o caso do brilhante “A Vida é Bela), transformando seu herói num personagem quase sempre bastante desinteressante e o famoso vilão num psicopata transloucado enquanto seus personagens coadjuvantes são mal dimensionados e desconectados uns dos outros.



Iniciando seu desarticulado roteiro na famosa “Noite dos cristais”, fica muito claro que na continuidade existe um enorme tropeço que resulta na vã tentativa de amarrar duas narrativas dispares oscilando entre cenas lúdicas e cenas muito tensas que comprometem invariavelmente o ritmo de uma narrativa que se estende para além do pico de interesse.



Por certo há de ter bons figurinos, reconstituições de épocas e trilha sonora, mas o espectador não os percebe enquanto incomodado com alemães falando a língua pátria e franceses dialogando no mais perfeito inglês, Ok, Eisenberg trabalha bons momentos de mímica, mas atores do nível de Ed Harris fazendo participação boboca há que se lamentar também.

Enfim, em #Resistence o que fica claro mesmo é a necessidade da história de Marcel Marceau ganhar uma biografia que lhe faça jus já que Klaus (O Carniceiro de Lyon), já o teve em “Hotel Terminus”.





Ps1: Disponível na Apple TV e em VOD




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