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  • Foto do escritorFábio Ruiz

Queen Bees – EUA – 2021


#QueenBees poderia facilmente ser traduzido como “Senhoras Malvadas” tamanhas as semelhanças com o filme adolescente “Meninas Malvadas”, na dramaturgia, nos estereótipos, na etnicidade, entre outros, transpondo sua história para um asilo de idosos e com tons mais maduros do que o de sua fonte, apesar de algumas situações serem idênticas. Entretanto, embora haja tais similaridades, o texto aborda questões interessantes e relevantes à terceira idade, que pouca representatividade possui em Hollywood, trazendo atrativos à trama, mas o final deixa a desejar por ser demais politicamente correto.


A direção de Michael Lembeck, muito experiente em seriados de televisão, carrega características dessa para a tela grande, depreciando um pouco o produto final. Ellen Burstyn, como sempre, dá um show, mesmo em personagem mal desenvolvida, e o mesmo faz o elenco sênior, Ann-Margret, Loretta Devine, Jane Curtin, James Caan e Christopher Lloyd. Já o elenco coadjuvante, em sua maioria, exagera em estereótipos, e Matthew Barnes, no papel do neto da protagonista, não deixa claro se sua personagem é homossexual, deixando transparecer traços nesse sentido, será que seriam do próprio ator? Os critérios técnicos atenderiam perfeitamente um produto televisivo, mas deixam a desejar para um cinematográfico.


Queen Bees, um filme que tende à superficialidade, sem engendrar muito nos dramas da terceira idade, que guarda demais semelhanças com filmes de adolescentes, deixando a pergunta no ar, será que pouco evoluímos em nossas jornadas? Vale assistir.



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