top of page
logo.png

Last Night in Soho – EUA-2021

  • Foto do escritor: Cardoso Júnior
    Cardoso Júnior
  • 1 de dez. de 2021
  • 1 min de leitura

O novo filme de Edgar Wright (Baby drive), é uma salada mista de gêneros, com muitos sabores passando desde a comédia ligeira para viagens no tempo com resquícios de paranoia, um pouco de mediunidade, muita psicodelia, sonhos, pulsares de neon, fragmentação em espelhos, numa atmosfera vintage e sanguinolenta buscando originalizar o conceito de filme de terror psicológico; mas tem Thomasin McKenzie e, isso, é o bastante para levar-nos até o final.

O roteiro caleidoscópico (que insere uma mãe sem nenhum sentido ou propósito), vacila e tropeça algumas tantas vezes enquanto a trama não resiste a um olhar mais apurado ou mesmo inovador que acompanhe a quase genial cinematografia, a trilha sonora e os figurinos que compõem uma estética que seria impecável se não pecasse feio quando adentra nos espalhafatosos efeitos especiais.

A presença de um grandioso Terence Stamp parece algo forçado ou costurado no roteiro uma vez que sua personagem não só é dispensável como irrelevante para a trama, porém a presença da recém falecida Diana Rigg (a quem o filme é dedicado) compensa essa bobagem e Anya-Taylor Joy ajuda também.

Enfim, #LastNightinSoho, assemelha-se a uma montanha russa, montada nos anos 60, em Londres, que provoca emoções nas subidas e quedas, mas com muitos trechos planos e sem graça, mas que entretém principalmente um público mais jovem para quem foi construída.

Mas tem Thomasin McKenzie !!!



Comments


© 2020 por ACADEMIA DE CINEMA. Criado por Matheus Fonseca, todos os direitos reservados.

  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
  • Instagram-v051916_200

CURTA-NOS NO FACEBOOK

bottom of page