Quando um filme é dirigido por ninguém menos que o genial britânico Sam Mendes, é claro que fiquemos ansiosos por ele principalmente após o espetacular “1.917” (análise nº 1.191), mas, infelizmente, #ImpériodaLuz é um gigantesco retrocesso nas produções desse diretor.
Inicialmente você pensa tratar-se de uma estória sobre cinema e diz: ok, elas sempre rendem bons frutos. Mas não! São apenas quatro estórias que têm um cinema como link de coesão e isso não dá muito certo embora não derrube o trabalho como um todo.
Mendes enxerta três outras subtramas: Um interessante estudo de personagem, um “vislumbre” da onda de supremacia branca na Inglaterra dos anos 1980 e uma relação abusiva de patrão versus empregado tentando amarrar tudo sem se aprofundar muito em nada.
Ok que temos uma gigantesca Olivia Colman personificando um caso “atual” de alienação psicológica (ou fuga das realidades) o que empresta um peso enorme à todo o longa e uma feliz e inteligente analogia ao clássico “Muito Além do Jardim”, contudo, isso tudo, são apenas felizes acréscimos a um trabalho tecnicamente irrepreensível onde a fotografia deslumbra mas que fica apenas registrado como entretenimento.
Yorumlar