#Finch se passa em um futuro pós-apocalíptico, quando uma erupção solar destrói a nossa camada de ozônio, erradicando a maior parte da vida na terra, e encontra Finch lutando para sobreviver em um cenário caótico com seu cãozinho.
A trama mescla uma “road trip”, com a luta pela sobrevivência, durante as quais a história e a personalidade de Finch é revelada, também ilustrando a interação entre humano e máquina com ensinamentos de valores, ética, sentimentos, e outras características humanas para ajudá-lo na sobrevivência, que torna a estória relevante, especialmente, em um mundo onde valores e ética foram relativizados pelo “politicamente correto”. O roteiro não deixa de mandar a mensagem da preservação do meio ambiente, mostrando as consequências dos danos na camada de Ozônio, mas mesmo essa agenda ambientalista já foi desmistificada.
Tom Hanks atua sozinho, com o cão e a voz do robô, e, o seu acurado talento faz o filme funcionar, muito difícil que outro ator o conseguisse. Tom mostra por que é um dos maiores atores da atualidade. O cãozinho é carismático e a voz de Jeff, realizada por Caleb Landry Jones, é perfeita, dando as entonações emocionais possíveis a um robô com demais precisão. A direção de Miguel Sapochnik, mais experiente na televisão, é excelente, entrando no mercado cinematográfico com chave de ouro. Sua tomadas são belíssimas, a fotografia é primorosa, a música se encaixa perfeitamente ao texto, a edição é excelente, e arte, impressionante.
#Finch é uma estória que trata da natureza humana, de sua constituição, de sua formação, de suas experiências, ou seja, de tudo que nos faz nós mesmos, humanos. Vale demais assistir.
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