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  • Foto do escritorCardoso Júnior

Divertida Mente 2 – EUA – 2024

Análise nº 1.673

A continuação da franquia introduz a Ansiedade, Vergonha, Inveja, Tédio e alguns outros pequenos personagens amorfos (muito sem graça com exceção da ansiedade) para, agora, abordar a adolescência da protagonista criando uma jornada de “autoconhecimento” verborrágica, com ritmo muito acelerado e sem o encanto e a novidade da espetacular primeira animação que pode ser lida aqui

A continuação chega aos cinemas com altas expectativas após a Pixar amargar bilheterias pífias em seus três últimos trabalhos, mas apresenta um roteiro muito mais baseado em diálogos rapidíssimos que propriamente em ações interessantes como no primeiro, evidenciando uma displicência imaginativa na narrativa que gera um desenvolvimento que transita por caminhos e meios conhecidos e batidos em um repeteco que muito se propõe e pouco oferece.

Passando pelas memórias que se tornam convicções formatando o Senso de Si que leva ao fluxo de consciência, dentro de um desvario acelerado que pouco abre tempo para as novas emoções, #Divertidamente2, compromete sua continuidade, sob o foco da ansiedade, gerando uma montagem acelerada e cansativa estabelecendo-se num vago limbo entre ser um filme para a compreensão infantil ou uma pretensão de impressionar adultos mesmo trazendo a impecabilidade do designer gráfico característico da Pixar.

Aqui, pensando, fico a me perguntar já sabendo a resposta se não devemos aguardar uma terceira e até quarta continuação acompanhando todas as etapas da vida da lindinha protagonista escorregando para o caminho de um “Boyhood: Da Infância à Juventude” de 2014, que pode ser lido aqui.

Ah, que vontade de me purificar vendo qualquer coisa do Studio Ghibli!!!




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