O cineasta independente, Wes Anderson (O Grande Hotel Budapeste etc...) é conhecido por seu estilo único e inconfundível de estética fílmica e pelo humor inteligente que permeia seus roteiros, falas, monólogos e diálogos irresistíveis.
Claro que como fã estava esperando por esse conto de ficção científica sobre um alienígena que surge numa cidade desértica nos anos 50 e, a cada aparição de atores e atrizes do primeiro escalão senti o prestigio de um diretor que consegue reunir um elenco de tamanho quilate.
Na sequência fui me empolgando muito com a estética, na criatividade realmente genial de um mestre em design de produção, cinematografia, edição e figurino, entretanto com mais minutos da película, ficou gritante o precário desenvolvimento do roteiro e de personagens que não oferece contexto para a trama levando o filme para o patamar da decepção onde os visuais fantásticos não sustentam personagens tão enfadonhos.
É claro que o elenco de muita envergadura se sai bem no pouco que lhes é ofertado, mas é que mereciam um roteiro a altura deles, pois como sempre insisto, Cinema é apenas uma estória muito bem contada e Andersom parece ter se esquecido disso.
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