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A Vida de Chuck - EUA - 2024

  • Foto do escritor: Cardoso Júnior
    Cardoso Júnior
  • há 7 dias
  • 2 min de leitura

Analise 1.756

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Antes de mais nada, este não é um entretenimento;  é filme para cabeças pensantes que gostam de refletir e até discutir, ao final, todas as infinitas vertentes e possibilidades conclusivas, pois o cineasta Mike Flanagan, conhecido por seus filmes de terror, abandona o gênero e parte para adaptação de um conto de Stephen King que busca reflexões sobre o propósito da vida, a morte, o universo, a poesia, matemática, filosofia, o cotidiano e ainda dirige uma longa e sensacional sequência de dança com maestria onde quem brilha pra valer é Tom Hiddleston.

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Poética e metaforicamente o poema “Song of Myself” de Walt Whitman, ou Canção de Mim Mesmo, parece ser o centro de todas as explicações dos mistérios tenebrosos do primeiro ato a partir do verso que parece construir, conter e desenvolver toda a estória: “Eu contenho multidões em mim”.

Elucubrações a parte, vamos em frente.


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Dividida em três capítulos que contam a vida do personagem título, vivido por Tom Hiddleston (basicamente apenas no segundo ato) já que no primeiro sua figura permeia imageticamente apenas o mistério que envolve todo o terrível cataclismo – o apocalipse - que ameaça não só a integridade do planeta terra, bem como do universo a qual pertence, essa estória fragmentada que vai, aos poucos e inteligentemente, costurado elementos de toda narrativa, ainda conta com a presença de:  Chiwetel Ejiofor, Karen Gillan, Matthew Lillard, Jacob Tremblay e o ótimo Mark Hamill ( o eterno Luke Skywalker).

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A emocionante jornada – da infância, juventude e maturidade, não necessariamente nessa ordem - do “herói”, que de herói não tem nada posto que é apenas um homem comum, à primeira vista pode parecer muito ingênua ainda que transite pelo fantástico, mas tem o propósito claro de nos fazer refletir sobre tudo o que vivenciamos e as vidas que tocamos pelos nossos caminhos.


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A potencial subjetividade de todo o filme, ancorada na simplicidade e no banal, busca o extraordinário de estar vivo, mas falar mais roubaria do espectador a oportunidade de viver uma experiencia tematicamente nova e deixo a vocês – assim como o filme – discutir sobre quais conclusões são cabíveis ao trilhar esse caminho tão indireto, como a vida, e você sempre poderá optar por essa ou aquela interpretação de acordo com seu envolvimento.


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Por fim, por mais explícito e misterioso que se nos apresente A Vida De Chuck, sempre será uma ode a que “cada momento de nossas vidas conta, e, por isso, nos é concedida a magnífica oportunidade de sonhar.

É pra ver, refletir, chamar amigos e debater; Imperdível!

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