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  • Foto do escritorCardoso Júnior

Operação Final-EUA-2018

Atualizado: 22 de ago. de 2020


O Cinema já nos deu ótimos trabalhos sobre as atrocidades dos nazistas durante a segunda guerra mundial e este, lançado fora dos EUA pela plataforma Netflix, apesar de algumas escorregadelas principalmente no tamanho e ritmo, não deixa de ter sua importância por ser baseado numa história real sobre a captura, na Argentina, de um dos principais idealizadores do holocausto.

Ok que será inevitável recordar imediatamente de “Argo” pela questão da extração secreta de um (ou mais), personagem de um país e, mesmo que a temática seja diferente, a estrutura narrativa é bastante similar, mas não compromete e nem o desmerece mesmo com o incômodo auditivo de manter o idioma inglês para personagens de várias nacionalidades enquanto o roteiro “prefere” não apostar em uma trama mais eletrizante, como as de obras com a mesma temática, preferindo investir no protagonista, o sempre ótimo Oscar Isaac, para criar um contraponto com o antagonista, o incrível Bem Kingsley, proporcionando ótimos diálogos e construindo várias camadas humanas para eles apostando no drama.

Infelizmente, o primeiro ato se estende em cenas que, no frigir dos ovos, acrescentam muito pouco a trama como um todo e fazendo com que toda a produção alongue-se abrindo mão do suspense prometido durante a “operação” dos espiões por conta de uma montagem que poderia ser muito mais ágil facilitando e aumentando o pico de tensão que, em#OperationFinale oscila o suficiente para não mantê-la.

No entanto há que se ressaltar a ótima trilha sonora e a igualmente excelente fotografia noturna que colaboram em muito para a manutenção da atenção do público mesmo que fique evidente uma direção burocrática que amarra a condução de uma história com altíssimo poder de combustão, mas que, ainda assim, merece ser contada e vista.

TRAILER

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