Estrelando o ex-garoto prodígio Feddie Highmore, é a história de um médico com autismo e síndrome de savant que faz residência num grande hospital para ser cirurgião.
Freddie, que depois de adulto já brilhara em Bates Motel, está perfeito como o Dr Shaun Murphy, o jovem autista de inteligência superior. A postura, o andar, o modo de falar, o olhar... é de arrepiar. Ele foi indicado ao Globo de Ouro e ao Teen Choice Awards em 2018 como ator em drama, mas não levou os prêmios. Mas merecia!
Além do desempenho dele, toda a série é mto boa, abordando os "bastidores" de um grande hospital, as guerras de ego entre os doutores que têm a vida dos pacientes nas mãos, que são uns "semi-deuses" , mas ainda assim são humanos com todas as fraquezas dos meros mortais. Temos os romances entre os médicos, os problemas pessoais (rejeição, infertilidade, término de relacionamento) que não podem interferir nos procedimentos médicos. A diversidade apresentada é bem interessante.
Como todas as séries "médicas" da TV não é para ser vista em horários de refeição, pois as cirurgias são bem explícitas, e o sangue corre e escorre.
Os atores são, em sua maioria, pesos-pesados. Richard Schiff como o mentor de Shaun dá um banho, como sempre, Os "médicos" Nicholas Gonzalez, Tamlyn Tomita, Hill Harper, Christina Chang, da "velha guarda", e os novatos Antonia Thomas , Chuku Modu e Fiona Gubelman como os jovens residentes têm cenas e momentos emocionantes e memoráveis.
E ainda temos os vizinhos de Shaun, que cruzam e modificam a sua vida, quer ajudando-o, quer explorando-o.
E os casos médicos apresentados são de uma variedade enorme, do prisioneiro que quer se redimir doando um órgão, à mulher cheia de implantes infeccionados que não quer retirá-los, à menina que precisa de cirurgia p poder sorrir.
O final da temporada é impactante, com o relacionamento entre Shaun e seu mentor afetado e as decisões que Shaun deverá tomar.
Estou na contagem regressiva para a segunda temporada!
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