Mantendo a tradição de lançar seus filmes acompanhados de um curta animado, vemos a aparição de LOU juntamente com a estreia Carros 3. O trabalho que está entre os cinco indicados ao Oscar 2018, me lembra, em particular, vários outros lançados no início dos anos 2000 (pela própria Pixar) como Geri's Game e Presto, apostando aqui que você já os viu em algum lugar, e que, felizmente, compartilham a característica de não se relacionarem ao filme que os acompanha. LOU, é como um “espírito guardião” de uma caixa de achados e perdidos no pátio de uma escola, ganhando forma ao combinar objetos perdidos pelas crianças. E não, não temos nada do tipo místico e estranho aqui, muito pelo contrário. Estamos falando da Pixar, não há porque esperar menos que perfeito em seus filmes. A trama, que envolve um típico valentão roubando os brinquedos e pertences de outras crianças (bullying, propriamente dito) e levando uma boa lição de LOU, é bem simples e já a vimos por aí, em algum lugar. Mas é aí, nesta simplicidade, que mora toda a condição de espetacular ao conseguir dar novos ares a um clichê tão bem estabelecido, além de, como em todos os outros curtas da gigante, manter uma abordagem universal, permitindo que qualquer que seja o público, em qualquer lugar, possa experimentar LOU exatamente da mesma maneira. E como sempre digo, se é clichê, então é por que funciona! Se você é um fã dos filmes da Pixar, LOU é quase uma intimação para mais um deleite, mas se por algum acaso do destino você não for... Assista mesmo assim.
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