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Neve Negra- Argentina-2017

  • Foto do escritor: Cardoso Júnior
    Cardoso Júnior
  • 24 de jun. de 2017
  • 1 min de leitura

Atualizado: 17 de ago. de 2020


Tendo sido o “furor” do ano na Argentina em termos de bilheteria, o suspense familiar “Nieve Negra” tem seu sustentáculo na parte técnica (fotografia e trilha), e no pequeno porém eficiente elenco, mas peca na formatação da narrativa, na criação do mistério, permitindo que a platéia perceba, com certa facilidade, a simplicidade da trama e anteveja seu final. Ainda que essa constatação só ocorra no final do terceiro ato, o roteiro consegue construir com eficiência a densidade dos poucos personagens (que carregam a trama nas costas), e utiliza-se de um inteligente e agradável recurso de flashbacks na montagem dos ingredientes que configuram os elementos ocultos. Redundante dizer que a presença de Darín fortifica o interesse, que Leonardo Sbaraglia monta um anti-herói carismático que Laia Costa faz uma brilhante interseção na ligadura dos pontos, inclusive na cena final onde seu olhar promete muito mais do que nos é revelado. Infelizmente, tudo isso ou apenas isso não é o suficiente para a manutenção integral do pico de suspense em uma estória sinistra que, pela previsibilidade, vai perdendo a força e o impacto que se imagina pretender. Mas como está em cartaz nos bons cinemas e tem a conhecida qualidade do cinema argentino, vale sim ver...sem colocar muitas expectativas!

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