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  • Foto do escritorCardoso Júnior

Horizonte Profundo –EUA-2016

Atualizado: 17 de ago. de 2020


Baseado em evento verídico, sobre o maior derramamento de petróleo da história que gerou o maior acidente biológico até então e, pré-indicado ao Oscar 2017 de melhores efeitos especiais, longe da grandiosidade dos fatos que foca, fica apenas na categoria de um trabalho médio-interessante.

Por tratar-se de fato bem recente, o roteiro aposta nas lembranças do espectador para construir seu pico de tensão uma vez que, muitas pessoas sabem que os personagens irão vivenciar um verdadeiro inferno em alto mar e tenta, com isso, criar um suspense que, devido a várias escolhas bastantes equivocadas, não se sustenta.

Talvez a maior e mais grave das falhas neste mais novo cine-desastre, esteja no fraquíssimo aprofundamento de seus protagonistas que não geram, em momento algum, a empatia necessária para levar o expectador pra dentro da estória e ou torcerem por eles.

As causas do trágico acidente também carecem de maiores aprofundamentos além da ganância empresarial enfraquecendo mais uma vez a torcida oposta para que o “vilão” seja devidamente responsabilizado ou punido em cena e não nos créditos finais. Catarse zero.

Quanto aos efeitos que levaram o trabalho a uma indicação técnica a impressão que fica é a de que tudo, desde o começo, apenas serviu para chegar neles e, quando chega, precisa desesperadamente do desenho de som para tentar criar algo memorável, mas não consegue mais que um olhar levemente interessado.

Aqui pensamos: Se tem Kate Hudson em conjunção com Marck Whalberg não pode ser bom, mas nomes como John Malkovich e Kurt Russell talvez equilibrem a história. Mas não; nem eles.

Assim, Deepwater Horizon transforma uma das maiores catástrofes ecológicas do planeta em apenas mais um filme do gênero cine-catástrofe pra ser visto numa tarde de Domingo ociosa.

TRAILER

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