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Alguns elementos são fundamentais ao se contar uma história de terror: O mais importante deles é criar na cabeça do publico expectativa e dúvidas e ir prorrogando-as, mas no tempo certo, para ir aumentando o pico de tensão. Não é nada fácil, mas alguns mestres do cinema conseguiram tal feito com maestria. Em “#TheInvitation” essa regra é seguida de forma bastante competente, ainda inserindo o grande elemento da “dúvida” que corrobora para criar a atmosfera propícia para a narrativa desenvolver-se de forma tensa. A velha fórmula: “Quem é o inimigo, de onde vem o perigo?” desenvolvida pelo roteiro, funciona de forma muito eficaz em um cenário claustrofóbico, quase asséptico que a fotografia em tons escuros e frias que a trilha vem pontuar de forma bem interessante sem “forçar barra”. Somando-se a isso, um elenco coeso, ainda que em um plot nada novo, funciona também na medida em que a direção capta olhares dúbios, gera muitos incômodos, desconfortos e desenvolve bem os arcos – motes dramáticos das personagens. Com desenvolvimento lento na medida certa, sabe gerar inquietações e transferi-las para um público já preso no jogo da duvida, armando e desmanchando conclusões enquanto a montagem se encarrega de imprimir certezas só para desfazê-las. Ainda assim, “O Convite” mesmo que traga todos esses ingredientes bem azeitados, peca por prometer e merecer o grande final que não tem.
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