Como um plot que promete ser interessante e inovador ao discorrer sobre a infância desconhecida de Jesus e, baseado no romance “Cristo Senhor: A Saída do Egito”, de Anne Rice, gera uma adaptação tão sem graça que chega a ser uma tremenda decepção? Nem há muito que falar desse desperdício de ideia boa: Um desastre na escolha dos biótipos arianos demais, elenco fraco incluindo o bonitinho protagonista que não convence em momento algum, composição de personagens sem nenhuma inovação e nem mesmo os porquês de estarem ali, figurinos e principalmente cabelos (muito bem penteados sempre), destoam da pretensa realidade, narrativa melodramática com fragrante apelo a trilha sonora para tentar provocar algum tipo de emoção, direção zerada em criatividade, dinâmica lenta quase desorientada com arcos dramáticos repletos de clichês que, de tão batidos, destroem qualquer interesse pelo acompanhamento da fantasia. Aqui, só podemos lamentar que algo com tamanho potencial seja transformado em propaganda comercial de tão baixa qualidade. O grande milagre é arranjar alguma cotação para este fiasco.
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