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  • Foto do escritorCardoso Júnior

Mogli, o Menino Lobo - EUA - 2016.

Atualizado: 16 de ago. de 2020


Esqueçam a propaganda do super elenco famoso fazendo as vozes dos animais. Além de serem pouquíssimo identificáveis (talvez Johansson e, Bill Murray, cantando “Somente o Necessário”), para os bons de ouvido, o artifício não agrega nada nesta produção. A reedição da trama de um clássico da própria Disney (1967), peca, aqui e ali, principalmente na concisão do roteiro, onde nota-se certa pressa com algumas informações lançadas rapidamente e fugindo de aprofundamentos como , por exemplo, uma parte importante no original que é a construção da relação entre Mogli e Baloo; mas isso só para quem tem o original presente na alma... Também é possível notar um discreto desconforto do ótimo Neel Sethi (único elemento real), contracenando com a tecnologia. Mas isso é apenas um detalhe muito sutil para olhos muito atentos... Alguns momentos musicais pinçados do clássico são mantidos para seguir o padrão “Disney – entretenimento”, mas poderiam ter sidos dispensados à favor de um desenvolvimento narrativo mais aprimorado; mas não faz mal... Se, entendermos que o CGI ou live action cabe perfeitamente como artifício tecnológico para contar uma fábula (com animais que falam), e pode construir uma floresta 100% digital deslumbrantemente realista, com flora e fauna incríveis, veremos e teremos um belíssimo, eletrizante e delicioso trabalho pela frente. Outro ponto forte dessa releitura está no fato da tecnologia não sufocar (embora sobressaia) a narrativa, mantendo um Mogli com olhar infantil para com seu universo, o tom perfeito de aventura e da diversão. Seja pela “moral da história”, seja pela espetacular trilha sonora, seja por atingir com plenitude a proposta Disney de entretenimento para toda família, “The Jungle Book, 2016”, filmado inteiramente no centro de Los Angeles, é um espetáculo para o mundo todo e crianças de todas as idades.

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