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Rainha do Deserto - EUA - 2015.

  • Foto do escritor: Academia de Cinema
    Academia de Cinema
  • 5 de mar. de 2016
  • 1 min de leitura

Atualizado: 31 de jul. de 2020


Eis uma cine-bio sobre a vida da Gertrudre Bell. Conhecem? Como não? Gertrude foi uma escritora, arqueóloga, exploradora, conhecedora dos nômades do deserto, exímia em várias línguas, grande política durante a dissolução do Império Otomano, e uma das principais articuladoras da criação de países como o Iraque,Jordânia e contemporânea do famoso T.E. Lawrence (O Lawrence da Arábia). Lembram ? Não ? Nem nós! Infelizmente, você terá que esperar quase três horas de filme para que os créditos subam e todas essas informações sejam condensadas. Lamentavelmente, o respeitável diretor Werner Herzog, desvirtua o perfil desta importante mulher no cenário geopolítico do mundo, focando em uma mulher aristocrática, mimada, afeita a grandes romances e paixões arrebatadoras entre dunas, dromedários e tempestades de areia. A tentativa de pegar um argumento histórico, (por si só já grandioso) e transformá-lo em um épico não funciona em virtude dos diálogos romanescos em excesso, dos planos com gruas longos de mais e de uma trilha sonora tão grandiloquente quanto insistente demais. A química entre Nicole Kidman e James (debochado) Franco é quase inverossímil, melhorando no caso com Robert Pattson, mas não muito. A própria Nicole não mantém o arco dramático da personagem em função da condução errônea do roteiro que tenta, a todo instante, ser maior que a própria história enquanto reduz a personagem a uma simples musa sedutora dos desertos do Oriente médio. “#QueenoftheDesert”, além de longo é um desperdício de um importante tema.

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