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Felix e Meira - Canadá 2015

  • Foto do escritor: Cardoso Júnior
    Cardoso Júnior
  • 13 de nov. de 2015
  • 1 min de leitura

Atualizado: 15 de ago. de 2020


Este pré-indicado pelo Canadá ao Oscar 2016, explora a premissa de um amor impossível por questões religiosas separatistas que acontece.

Focando a narrativa nas funções de uma mulher na sociedade judaica ortodoxa e suas enormes obrigações e limitações para com marido e sociedade, explorando o tédio conjugal, tinha tudo para ser um trabalho muito interessante, mas não é. Não é, porque o fio condutor não é exatamente crível e o timing lento, acoplado a uma fotografia que busca acentuar o drama pessoal/ social, acaba por cansar na medida que os acontecimentos não acontecem.

Há que se admitir que o timing proposto pela direção é perfeitamente cabível em um mundo onde imperam grandes silêncios e emoções são contidas ao extremo da mecanização, mas acaba contagiando a platéia com a melancolia de suas personagens. Por certo que o argumento de fuga de uma mulher de um mundo inteiramente machista, é um mote poderoso e, interessante ainda que não inovatório, mas a estrutura lenta do desenvolvimento acaba pondo a proposta por terra ou por cochilos. Admirável estão os protagonistas em seu esforço para levar suas estórias adiante, mas só isso não basta. Curiosamente, é justamente a temática e essa mesma estrutura que a Academia de Artes cênicas de Hollywood tanto aprecia. Nós não.

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