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Incêndios - Canadá – 2010.

  • Foto do escritor: Cardoso Júnior
    Cardoso Júnior
  • 7 de nov. de 2015
  • 1 min de leitura

Atualizado: 13 de set. de 2024


Após assistirmos “Sicário” que nos levou a rever “Prisioners”, por fim, fomos rever “Incêndies” (indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro), para compreender melhor o estilo impecável do diretor Denis Villeneuve. Então, se este trabalho já nos havia impressionado muito em 2010, agora, se tornou ainda mais relevante. Revisitar a jornada dos dois irmãos ao Oriente Médio, ainda que tivéssemos vagas lembranças da trama, novamente nos inseriu na sua aura de mistério e tensão, embalados pelo “timing” lento de toda a gama dramática emocional e social da estória. Há neste trabalho um clima de tragédia grega com implicações atemporais e universais que nos prende ao fio condutor até o desfecho memorável. Com atuações que transmitem de forma palpável toda angustia das personagens pontuadas por uma trilha melancólica e os planos sequência belíssimos, ainda nos brinda com diálogos mais que inteligentes, edição perfeita e fotografia deslumbrante. Embora se trate de um drama portentoso, não há clichês nem o resvalo para situações melodramáticas seguindo sempre pelo caminho mais lírico que a cruel realidade permite. Tecnicamente perfeito, outra vez, ou também nesta vez, Denis já trabalhava com metáforas perturbadoras fazendo um estudo do comportamento humano frente às vicissitudes da vida e ou destino, criando uma obra emocionante que pode ser classificada como visceral enquanto magnífica.


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