Este remake Americano com o mesmo título de um filme Belga e, curiosamente dirigido pelo mesmo diretor, é mais uma comprovação da evidente falta de criatividade que assola Hollywood.
Seja como for, esse “concerto musical” acompanhado de imagens, entra perfeitamente na categoria de ótimo suspense, principalmente pela trilha sonora pontual e eletrizante. Bastante requintado nos planos cênicos e com um ritmo frenético que impede desgrudar os olhos da tela forçando acompanhar com muita atenção as inúmeras reviravoltas da trama que, inteligentemente, vai mudando as interpretações dos fatos a cada cena, forçando um intrigante jogo de adivinhação. Todos e tudo são possibilidades misteriosas dentro deste Loft e, o jogo entre o que parece ser, o que já não mais é, o que agora talvez seja...até chegar no é, pode ser uma experiência vibrante. Embora a composição das personagens careça (em alguns casos), de maior profundidade, o numeroso e competente elenco formata com ótimos desempenhos os picos de alta tensão do thriller que conta com um trabalho de edição perfeito na ligação dos flashbacks enxertados com precisão cirúrgica provocando uma overdose de adrenalina. Este é um caso de como um ótimo roteiro original (...), nas mãos de um competente diretor Europeu, pode acentuar ao máximo um suspense e deixar o expectador ligado a ele até a cena final. Destaque para a presença brilhante do maior ator Europeu do momento, relegado a um papel menor diante de quase obscuros astros americanos.
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