Confessamos que assistimos essa história com os dois pés atrás, pois uma story line simples, que mora no inconsciente coletivo, dificilmente poderia trazer algo de novo. A garota maltratada que perde um sapatinho, casa com um príncipe e vivem felizes para sempre.
No more. Que feliz engano cometemos já na primeira cena: Era uma vez, uma garotinha chamada Ella....
Kenneth Branagh surpreende a cada take, a cada frame e nos belos travellings para contar, à sua maneira, esse conto. A produção é magnífica, fotografia, direção de arte e figurinos (Oscar aqui), são primorosos! Claro que a CG (computação gráfica) está presente, mas é tão mágica que nos deixa com sorrisos nos lábios.
Lily James transmite a doçura e a força da personagem e o que dizer da Cate Blanchett? ...Magnífica resume, pronto! Ah, sim, Helena Bonham Carter, trazida para o momento cômico, redesenhando a fada madrinha, está perfeita!
A cena do encontro da camponesa com o príncipe na floresta com os diálogos com os cavalos girando é de uma plástica irretocável. “É como um sonho; melhor que um sonho”.
Portanto, caros amigos Acadêmicos, sejam gentis com a delicadeza deste trabalho, pois o que o mundo real tanto precisa é a mensagem que nos fica : Não importa o quanto a vida pode ser adversa; sejam gentis uns com os outros!
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