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  • Foto do escritorCardoso Júnior

Vidas Passadas – EUA- 2023


Estando presente em quase todas as listas da temporada de premiações e festivais, #PastLives é um daqueles filmes que misteriosamente se catapultam para o sucesso, - como foi o caso de “Tudo em Todo lugar ao Mesmo Tempo” - que você pode amar ou simplesmente detestar. Bom, eu não detestei, mas a melancolia presente em todo o longa me deu foi muito sono e preguiça que chegar ao final recorrendo ao aceleramento para, por fim, concluí-lo.


Partir de um amor infantil para analisar relacionamentos maduros separados pela distância (ou não), é uma ideia intelectualmente interessante principalmente quando olhamos para trás e nos perguntamos: E se eu tivesse feito diferente? Como seria agora? E aquela pessoa que passou por minha vida e me marcou profundamente, como seria se a vida ao invés de nos ter separado nos unisse ou nos reunisse novamente?

Muitas perguntas em # PastLives, muitos questionamentos subjetivos e nenhuma resposta dentro de um ritmo monótono ao extremo e, se não fossem as excelentes e intimistas interpretações e a beleza da fotografia, para mim, seria impossível chegar ao final.


Até a questão central sobre o conceito coreano sobre uma ligação em vidas passadas que poderia favorecer que na atual as pessoas voltem a ficar juntas, me soou intelectualizado demais (ou banal demais?), mesmo dentro da narrativa simplista embora carregada de fortes emoções e turbilhões internos para o trio envolvido envolto em situações concretas e emoções imaginárias.

 


Ok, quando finalmente acaba é possível dizer: Que bonito! Quantas questões subliminares, quanta sensibilidade, mas isso só ocorrerá para aqueles que conseguirem ficar acordados e serem tocados.

Eu não fui.




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