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  • Foto do escritorCardoso Júnior

Tio- Dinamarca- 2020

Atualizado: 25 de nov. de 2020


Considerando que o cinema Dinamarquês é um dos melhores do mundo até porque já nos deu obras memoráveis como: “A Festa de Babette”, “Em um Mundo Melhor”, “Tristeza e Alegria”, “Segunda Chance”, “Guerra”, “A Caça”, “Terra de Minas’ “Culpa” e ‘Rainha de Copas” apenas para citar alguns dentro de um panteão cinematográfico respeitável, fui com toda a sede ao pote.


E, este ano, nos chega #Uncle, certamente o mais minimalista e intimista de todos onde a ação lentíssima (mais lenta que você imaginou agora), constrói um círculo e um ciclo repetitivo que inicia-se no acordar, levantar, café da manhã, trabalhar, almoçar, cochilar, trabalhar, supermercado, jantar, jogar e dormir para, novamente, tudo se repetir numa rotina familiar que busca retratar a vida rural numa parte do país.

Escasso em falas, (a primeira acontece após uns 10 minutos), e abundante em silêncios, ações repetitivas e detalhando minúcias do cotidiano, essa aposta na monotonia extrema que coloca o expectador em estado letárgico de contemplação, se quer utiliza-se do belo como compensação; muito pelo contrário, é no feio, no sujo e nos escuros que transcorrem as inações capazes de exasperar o mais calmo dos cinéfilos.


Não Dinamarca, com #Onkel a única coisa que conseguirá é dar sono, provocar alguma fome e divulgar a Nutella!




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