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Foto do escritorAcademia de Cinema

The Eletrical Life of Louis Wain – Reino Unido – 2021


Narrado pela atriz Olivia Colman, o filme, ambientado no início de 1900, conta a história do excêntrico e agitado ilustrador britânico Louis Wain (Benedict Cumberbatch), cujas imagens lúdicas e psicodélicas mudaram para sempre a percepção do público sobre os gatos. Após perder o pai, Louis fica responsável pelo sustento da numerosa família (mãe e 5 irmãs), e então a adorável governanta Emily (Claire Foy) é contratada. Louis e Emily se encantam mutuamente e se apaixonam.


Louis usa as duas mãos simultaneamente para desenhar, conferindo agilidade impressionante na confecção de suas criações, que transmitiam uma energia que nenhuma fotografia conseguia. Sua obsessão pela eletricidade é mostrada em vários momentos (como o trauma de infância), pois ele acreditava que existia uma espécie de energia circulando entre as pessoas.




Emily é diagnosticada com câncer de mama terminal, e, após sua morte, Louis usa a dor como combustível para a sua arte. Assim, seus desenhos se modificam aos poucos, enquanto a dificuldade financeira e a esquizofrenia avançam.





O diretor Will Sharpe peca em alguns momentos, tornando-os mais longos do que o necessário. Porém, acerta na escalação do elenco e na paleta de cores, que vai mudando de acordo com as transformações na vida do artista. Claire Foy está ótima e Benedict Cumberbatch simplesmente absurdo, nos entregando uma atuação riquíssima repleta de nuances. O elenco conta também com o excelente Toby Jones (Sir William Ingram, editor de Louis) e com as pequenas participações especiais de Taika Waititi (Max Kase, jornalista americano) e do cantor Nick Cave (H. G. Wells, escritor inglês).

#TheEletricalLifeofLouisWain é um belo filme. Vale assistir.





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