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  • Foto do escritorFábio Ruiz

Sem Tempo Para Morrer - Reino Unido - 2021

Atualizado: 24 de nov. de 2021


#NoTimeToDie, último filme da saga do famoso espião, 007, é controverso, por um lado sua estória é interessante, por outro essa é também mirabolante, conectando o seu início, em Cassino Royale, com o seu final. Com elementos demasiados, e inúmeros personagens, a narrativa começa a prender o interesse, parecendo mais um videogame, onde a personagem tem que realizar missões até enfrentar o maior e mais difícil vilão, tornando-se interessante e relevante conforme os pontos começam a ser conectados. Desde o início a direção torna a trama mirabolante com cenas de lutas e ação que parecem mais algo saído de show de WWE, e, conforme o roteiro evolui, a estória também perde a similitude, não, que os filmes da saga não tenham tangenciado a inverosimilhança, sempre o fizeram, mas este esgarça de mais o tecido da realidade, desconectando-se aos poucos dessa e diminuindo o interesse.


A direção de Cari Joji Fukunaga funciona até certo ponto, em cenas mais amenas, mas perde a mão nas de ação que muitas vezes parecem rocambolescas. Apesar de Daniel Craig ser o nome principal do elenco, o filme conta com nomes mais relevantes, como Ben Whishaw, Ralph Fiennes, Naomie Harris, e Chistoph Waltz. Dos mais novatos, vale destacar, Lashana Lynch e Léa Seydoux. Rami Malek decepciona ao apresentar um vilão estereotipado e comum. Efeitos especiais e os dublês de ação são os pontos fortes dos quesitos técnicos, seguidos pela fotografia.


#SemTempoParaMorrer, último filme da saga com Daniel Craig, não faz jus a uma bela despedida, mas, como todos os filmes de James Bond, não deixará de agradar os fãs, apesar de estar longe de seu precursor, O Cassino Royale e de Skyfall.



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