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Quatro Almas do Coiote- Hungria – 2023

  • Foto do escritor: Cardoso Júnior
    Cardoso Júnior
  • 11 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

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O candidato da Hungria a uma vaga no Oscar 2024 é uma belíssima parábola sobre meio ambiente que entrelaça um atual protesto sobre a construção de um oleoduto em terras indígenas com o folclore indígena americano recuando até a criação do mundo através de uma animação em 2 D e 3D com impressionante estilo gráfico.


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Na verdade, ter um cineasta húngaro (o cineasta e roteirista Áron Gauder) contando a história e o folclore a sabedoria mística dos indígenas americanos é um trabalho que merece todo nosso respeito pela pesquisa e pela audácia de tratar de um assunto que lhe é tão distante ao mesmo tempo que também é incomensuravelmente atualíssimo para um público mais adulto.

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Diante da insensibilidade dos executivos das petrolíferas, surge um ancião que reúne os remanescentes da tribo por um ancião indígena que lhes narra a história da criação do mundo e de todas as criaturas tornando-se o cerne principal do filme onde os primeiros humanos nada tinham de mais importante que toda a criação da fauna, flora e demais espécies uma vez que toda criação originou-se do barro.


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A questão é que justamente os humanos foram criados por um astuto e sempre mal intencionado coiote que lhes ensinou a necessidade de comer carne e de procriar a despeito da vontade do criador, cocriando a ganancia e a violência humana sobre o paraíso e demais seres pacíficos e mesmo sendo banido inúmeras vezes sempre volta com suas artimanhas e malandragens.


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Tirando o máximo proveito da natureza em cada quadro com uma impressionante paleta de cores, #FourSoulsofCoyote reforça a citação que abre a película: “Só quando as últimas árvores morrerem e o último peixe for capturado é que perceberemos que não podemos comer dinheiro”, trata com sua alegoria e de forma belíssima da universalidade e contemporaneidade de restaurar a ecologia planetária ao nosso tão abusado planeta.


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Infelizmente o Oscar não lhe deu a visibilidade merecida que poderia alcançar um público enorme e, talvez, fazê-lo refletir sobre a ganancia desenfreada que esgota nosso planeta, embora me pareça que o espírito do coiote ainda esteja no comando.

Vale cada minuto de entretenimento e reflexões.  


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TRAILER




 
 
 

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