top of page
logo.png

Holy Spider- Dinamarca- 2022

  • Foto do escritor: Cardoso Júnior
    Cardoso Júnior
  • 7 de jan. de 2023
  • 1 min de leitura



O indicado da Dinamarca à Melhor Filme Internacional no #Oscar2023, é baseado em fatos ocorridos na cidade de Mashhad, Irã, entre os anos de 2000 e 2001.


O cinema dinamarquês tem nos brindado com obras brilhantes (A Caça, O Amante da Rainha, Culpa e Mais uma Rodada), apenas para citar quatro deles, no entanto, #HolySpider que tinha tudo para entrar nessa lista, deixa a ótima oportunidade escapar entre os dedos, embora acerte algumas boas pinceladas que apenas esboçam o que poderia ter sido.


O tema “serial killer” é, por si só, algo que funciona no cinema e, quando acrescido de questões sociais como a misoginia e o fanatismo religioso da sociedade iraniana, a trama tende a alçar um outro patamar.


O olhar sobre o assassino, sua “causa”, sua amorosa, correta e pacata vida familiar justapondo sua brutalidade homicida também é algo que apresenta questões diferenciais do gênero prometendo uma trama repleta de ineditismos, grandes surpresas e muita originalidade.


Contudo, a divisão em nítidos dois atos: o da caça as vítimas, a busca pelo criminoso e o filme de tribunal que se segue, embora ofereça ao espectador algumas bem vindas incertezas (ler suspenses), e algumas indignações, perde o peso da crítica ao sistema de justiça iraniano, preferindo mais exemplificar com delicadeza que com destreza.


Para um tema que nos oferece algumas cenas de violência impactante, o roteiro perde a coragem de trazer com mais força e veemência a cruel visão iraniana sobre as mulheres e seu lugar na sociedade daquele país.

Mas já é uma denúncia, mesmo em tom ameno.



Comentarios


© 2020 por ACADEMIA DE CINEMA. Criado por Matheus Fonseca, todos os direitos reservados.

  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
  • Instagram-v051916_200

CURTA-NOS NO FACEBOOK

bottom of page