AnêmonE - Reino Unido -2025
- Cardoso Júnior

- 29 de out.
- 1 min de leitura
Atualizado: há 6 dias
Analise 1.776

Marca o retorno de Daniel Day Lewis às telas, depois de ter anunciado a sua aposentadoria em 2017, logo após lançar “A trama fantasma".
Co-escrito por Daniel Day Lewis e seu filho, Ronan Day Lewis, o longa marca a estreia de Ronan no cinema e a escolha narrativa e visual do diretor leva-nos por uma estória de 125 minutos, repleta de silêncios, pouquíssimos diálogos que, aos poucos vai nos levando ao absoluto tédio não fossem a expendida fotografia, trilha sonora e as mais que brilhantes e contundentes atuações de todo o pequeno elenco.

"Anêmone" é uma flor bonita por fora, mas cheia de espinhos por dentro o que serve de metáfora para contar a estória de um ex-combatente do exército britânico que sofreu um trauma em combate e se torna recluso numa cabana em meio a floresta densa após abandonar esposa e filho pequeno.

Após 20 anos, o filho torna-se violento e a mãe incentiva o padrasto (que também era irmão do pai), para ir atrás do pai para que ele volte para conversar com seu filho e, 95% da silenciosa narrativa se passa nessa cabana entre conversas difíceis repletas de magoas do passado.

Não sei por qual motivo o diretor opta por inserir cenas de realismo fantástico em meio a tantas cenas lentas e entediantemente arrastadas.
Okay, Anemone tem algumas cenas belíssimas muito por conta do esplendor da calmaria da natureza ou de sua fúria, mas o hermetismo que permeia o todo só vale mesmo pelo show de Day Lewis e Sean Bean.
Sem mais.

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