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  • Foto do escritorCardoso Júnior

A Sun – Taiwan – 2021


Filmes focando famílias de todos os tipos são um maná dramático e o cinema explora esse filão exaustivamente, seja no ocidente ou oriente.

Este é o caso de #ASun, representante de Taiwan no Oscar 2021, que teve a sorte de ser selecionado entre os 15 semifinalistas num grupo de 92 países na disputa e cujo roteiro mistura um muito de drama com um pouco do gênero criminal partindo do epicentro onde se encontra dois pais, duas mães e quatro filhos interligando-se numa estória que se arrasta em tons melancólicos por mais de duas horas e trinta minutos.

Ok que o cinema asiático sempre apresenta um ritmo mais lento e ou “contemplativo” o que nada tem de ruim, mas este, repleto de camadas que demoram a serem sobrepostas, aposta demais em seu revelador terceiro ato deixando o expectador envolto por tempo demais na melancolia de suas personagens, buscando poéticos simbolismos que pouco acrescentam ao pico de interesse geral, estendendo-se além do necessário e da importante coesão de script.


Tecnicamente bem realizado, eis um trabalho a ser apreciado por etapas, talvez dias, por conta de uma edição que recusa-se a cortar cenas desnecessárias e que acaba largando algumas personagens pelo caminho da prolixidade narrativa em sua proposta de explorar o material humano em mais nuances que a paciência ocidental é capaz de apreciar.



Ps1: disponível em streaming


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