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  • Foto do escritorFábio Ruiz

Star Wars – A Ascensão Skywalker – EUA – 2019

Atualizado: 20 de ago. de 2020


(*** ATENÇÃO *** - Há alguns spoilers!)

O último filme da saga Star Wars, escrito por Chris Terrio e J.J. Abrams, e dirigido pelo último, tem a difícil missão de recolocar a trama nos trilhos, após o descarrilamento causado por Rian Johnson, com Os Últimos Jedi, e, ao mesmo tempo, concluir a trilogia. É bem sucedido em ambos.

Os problemas inseridos por Rian foram sanados: personagens fracas criadas por este, como a Rose, são guarnecidos de dignidade, a diluição do grande vilão Kylo Ren é muito bem resolvida com o brilhante retorno do maléfico Imperador, muito bem embasado pela dramaturgia, afinal, não há grandes heróis sem um hediondo vilão; a descaracterização generalizada do universo Star Wars, promovida por Rian, não se repete neste, que mantém idiossincrasias dramatúrgicas, estéticas e ambientais, que nos remetem à primeira trilogia, especialmente, ao seu último filme, O Retorno de Jedi, e, com muita habilidade, dentro do contexto pretendido, traz novas personagens, que agradam, e muito, como Babu Frik, Zorii Bliss e D-O, este na voz do próprio J.J. Dito isso, o que se vê é uma estória muito bem costurada, conectada à espinha dorsal da Saga, repleta de referências e nostalgias, que agradam a todos, especialmente, de Leia, fruto de material bruto de outros filmes, Luke, Han Solo, além do glorioso retorno de Lando Calrissian, e que caminha na inequívoca direção de um confronto final entre os lados da força, entre os Sith e os Jedi, surpreendente e emocionante.

A direção de J.J. Abrams é o grande diferencial, inclusive em relação ao seu próprio filme, O Despertar da Força, que cria belíssimos planos e imagens, e eletrizantes cenas de ação em cenários virtuais, além de conduzir muito bem os atores. Dito isso, o elenco entrega ótimas atuações, excelente, no caso de Adam Driver, mas com destaques para Isaac, Boyega, Gleeson e Ridley. Lupita Nyong’o faz um trabalho maravilhoso com sua personagem virtual Maz Kanata. Critérios técnicos são impecáveis, maiores realces para a belíssima música que além de contextualizar as cenas, auxilia na restauração da conexão perdida com o universo da saga, e os efeitos especiais. Um final digno para uma trilogia capenga, o segundo filme é esquecível, dando a volta por cima, quando esta parecia impossível, imergindo e envolvendo o público novamente nos valores da Saga Star Wars. Vale muito assistir.

TRAILER

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