Adaptado do best-seller de José Luis Sampedro, a estréia na direção de Mihal Brezis, mesmo trocando de cidades, gera um trabalho bonito, de desenrolar calmo, tocando em pontos interessantes como: vida, morte, conflito de gerações, perpetuação das tradições, focando a dualidade entre o novo e o velho, a vida calma e natural dos interiores em confronto com a pressa tecnológica e financeira dos seres que habitam as grandes cidades.
Ok, não há absolutamente nada de novo nesses temas dentro de uma trajetória familiar, o que faz da narrativa algo bastante previsível, mas não menos comovente de se acompanhar principalmente pelo protagonismo de Brian Cox e da sempre simpática e bela presença de Rosanna Arquette fazendo um duo romântico numa trama de personagens em conflito e com certa complexidade emocional.
A direção aposta em tomadas simples com pouca movimentação da câmera enquanto a bela fotografia investe em lindas tomadas noturnas de São Francisco e incríveis e matinais takes das praias escocesas contribuindo em muito para que #EtruscanSmile nos fale sobre como encarar a morte com tranqüilidade e com um sorriso no rosto.
Embora o roteiro deixe algumas, não muito importantes, pontas soltas, as nuances da relação entre um avô e um cativante neto ainda bebe, com seus momentos ligeiramente cômicos, é simplesmente adorável tornando #Rory’sWay algo que merece ser apreciado pelo público em geral e, principalmente, por famílias com pais idosos e jovens.
Ps1: Disponível apenas em VOD,
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