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  • Foto do escritorFábio Ruiz

Amanda – França – 2018

Atualizado: 18 de ago. de 2020


David, sua irmã, Sandrine, e, sua sobrinha, Amanda são um núcleo familiar pequeno, quando ele se interessa por Léna, logo ao se conhecerem. Entretanto, um infame incidente os toma Sandrine, forçando David a replanejar seu futuro com Amanda e Léna.

O funcional roteiro de Maud Ameline de Mikhaël Hers, apesar de exibir os elementos esperados de tal instrumento, fraqueja na elevação dos conflitos que conduzem ao clímax, apresentando ambos esmaecidos. Há dilemas, mas esses deixam de ser latentes ao longo do desenvolvimento, comprometendo as tensões, que, assim, perdem forças. Contudo, os belíssimos trabalhos de Vicent Lacoste, o David, e de Isaure Multrier, a Amanda, conseguem, parcialmente, restaurá-las e, sem afetações ou apelos, os dois concedem humanidade às personagens em situação de perda extrema, não somente de sua irmã e mãe, mas de perspectivas de futuro e de sensações inatas provenientes do Estado, que se desmoronam com o incidente, como a de segurança.

O roteiro, inteligentemente, não se aprofunda nas desgraças do incidente ou de seus desdobramentos, omitindo, por exemplo, o enterro de Sandrine, e apresenta ótimos elementos emocionais que, infelizmente, são poucos explorados pela trama, como por exemplo o livro “Elvis has left the building”, a mãe ausente de David e sua irmã, e sua tia, irmã de seu pai, que pouquíssimo contribuem para a composição conflituosa.

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