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Baseado no livro: Red Sky in Mourning: A True Story of Love, Loss, and Survival at Sea, Baltasar Kormákur (Sobrevivente e Evereste) volta sua câmera para outra história sobre sobrevivência que, por tratar-se de fatos reais, poderia resultar em algo bastante interessante se o roteiro não viesse a estragar quase tudo.
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Ao tentar “comercializar” uma história altamente dramática abusando dos batidos recursos de flashbacks para inserir um romance teen, que retira a imersão no drama, diluindo o pico de tensão prejudicando a fluidez da narrativa ainda que transite por belas locações no Taiti ao som de “Manhã de carnaval”, o roteiro “engana” o expectador insistindo na frase “velejar pode causar alucinações” para justificar o desvio da veracidade dos fatos criando um plot twist inconsistente.
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Ok que a direção mostra-se competente seja través do ângulo holandês (plano inclinado que cria tensão), e os planos gerais que dão a exata dimensão do isolamento dos personagens em meio a vastidão do mar por mais de quarenta dias enquanto a fotografia de Robert Richardson( vencedor de três Oscars) trás belíssimos momentos de luz solar contrastando com o escuro dos momentos mais drásticos. Shailene Woodley (Big Little Lies) e o inglês Sam Claflin (Jogos Vorazes), cumprem com seus papéis assertivamente sendo que ela convence em muitos momentos a ponto de salvar os fracos diálogos.
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Com um excelente trabalho de maquiagem, #ADRIFT que alardeia basear-se em fatos reais, peca exatamente em sua adaptação para as telas ao perder a oportunidade da fidelidade comprometendo seu maior trunfo que seria a jornada de sobrevivência de uma mulher solitária que, pesem todos os traumas, continua velejando até hoje...
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