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  • Foto do escritorCardoso Júnior

LA LA LAND: Cantando Estações – EUA-2016

Atualizado: 17 de ago. de 2020


Resgatar um gênero que já foi o ápice de Hollywood, os musicais, é a dificílima tarefa que Damien Chazelle se propôs e conseguiu de forma espetacularmente leve, dinâmica e deliciosa. Para cinéfilos mais antigos, é sempre bom ressaltar que o formato modernizou-se então, é bom não esperar grandes e portentosas coreografias, bailarinos, cenografias apoteóticas e belas vozes cantantes. La La Land tem tudo isso sim, mas a sua maneira inovadora que dialoga direto com o tempo atual. Este é nítida e claramente um incrível trabalho de direção que impulsiona tudo o mais, inclusive os atores, nessa coloridíssima homenagem à Cidade das estrelas com sutis e deliciosas referências ao cinema de todos os tempos. Então, que ninguém espere desempenhos e vozes deslumbrantes da parte de Ryan Gosling e Emma Stone, mas com certeza, a delicadeza ou carisma e a química de ambos em cada cena são arrebatadoras. Damien Chazelle, essa revelação de diretor, usa sua câmera para dançar em cena e, tudo que apresenta é um delírio de cores (todas as cores) e trilha sonora (todas as musicas), que certamente ficarão nas cabeças dos espectadores muito depois do final. Com roteiro simples, mas não menos genial, este romance dos sonhos que ousa arrematar-se inteligentemente com um toque delicado de realidade, mereceria laudas de considerações sobre cada um de seus deliciosos (de novo), aspectos, mas como é um trabalho para ser visto, sentido, ouvido e degustado, nada que possa ser escrito alcançará ou mesmo descreverá com letras a sensação de flutuar e dançar entre estrelas. Definitivamente, La La Land entra pra história do cinema.

PS: Em cartaz!!!!

TRAILER



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