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Juventude-Itália-2015.

  • Foto do escritor: Cardoso Júnior
    Cardoso Júnior
  • 10 de nov. de 2015
  • 1 min de leitura

Atualizado: 15 de ago. de 2020


Muito em função do diretor Paolo Sorrentino que, ano passado (conforme previmos com muita antecedência), arrebatou o Oscar de melhor filme estrangeiro, fomos conferir “Youth”. É um trabalho muito, muito peculiar. Caso você, amante do cinema, esteja disposto a relaxar totalmente e se deixar levar pelas belezas das imagens, tomadas, enquadramentos, fotografia, musica e edições requintadíssimas e primorosas e, de quebra, acompanhar uma aula de como fazer cinema de verdade, você vai amar. Caso tenha pressa, não! Embora o roteiro tenha uma ótica muito interessante sobre as angústias inerentes ao envelhecimento, traz diálogos deliciosamente cínicos, atuações relevantes como é o caso de Rachel Weisz, já que Jane Fonda tem apenas uma pequena mas maravilhosa cena, e aposta tudo na plástica fílmica, mesmo correndo o risco da narrativa não acompanhar de perto ou mesmo não sustentar a intensa beleza onírica da obra. Com cenas que em muito lembram Fellini pelo inusitado, Youth também é uma declaração de amor ao cinema ao mesmo tempo em que o critica abertamente, transitando sempre com muita elegância entre comédia e drama. Inserindo personificações de Hitler, Maradona e, até de uma Miss Universo inteligente, (uma das mais belas imagens de nu feminino do cinema), com sua seriedade temática recheada de ironias, é uma obra avassaladora e grandiloquente, mas...só...se...você se deixar levar por ela.

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