Dirigido e roteirizado por Rodrigo García (Albert Nobbs), a partir de fatos, essa, mais uma, estória sobre dependência `a drogas foca numa relação mãe e filha e na dinâmica de causas e efeitos devastadores do vício tanto para o viciado quanto para a família.
Okay, tema muito, muito explorado pelo cinema, inclusive atual e, necessário se fazia trazer diferenciais significativos para o tema.
Retirando a portentosa Glenn Close sempre brindando-nos com atuações arrebatadoras e o bom trabalho de Mila Kunis que, juntas, conseguem excelentes momentos de embate dramático na exploração das causas e culpas versus fragilidades e fugas numa busca de acertos, explicações e, obviamente uma bem fadada tentativa de cura e de, talvez, um recomeçar do zero.
O problema que faz com que o roteiro de #FourGoodDays nunca alce voo ou crie algo diferente dos trabalhos desse gênero é que há desvios demais para subtramas que a nada levam, uma grande previsibilidade que esvazia os bons momentos de tensão e uma narrativa tão mecanizada que mesmo abrindo brechas para questões mais profundas – e necessárias – se contenta com um plano geral sobre a questão das drogas preferindo nunca se comprometer além do elementar.
Mas tem Close e Kunis e isso o eleva para a categoria do vale ver no caso de faltar melhores opções.
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