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O Beijo da Mulher Aranha – EUA – 2025

  • Foto do escritor: Cardoso Júnior
    Cardoso Júnior
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura

Analise 1.786

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Já adaptado pelo cinema em 1985 por Héctor Babenco tendo no elenco William Hurt (venceu o Oscar com esse papel) Raul Julia e Sonia Braga, O Beijo da Mulher Aranha baseado no romance homônimo de Manuel Puig, publicado em 1976, recebe agora uma nova versão baseada em um musical da Broadway com Diego Luna, Tonatiuh e Jennifer Lopez.

 

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Bill Condon (roteirista do vencedor do Oscar, “Chicago”), tenta transformar o material dramático do livro e filme homônimo em um grande musical cinematográfico, mas o que deu muito certo em “Chicago” não acontece aqui, pois a fuga mental das torturas na prisão através do cinema quebra com força a dramaticidade da obra e, se não fosse o trabalho de seus protagonistas, poderia resultar em um grande fiasco.

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Por mais que tente conciliar, lincar, alinhavar os dois mundos antagônicos, a costura aparece como um remendo, bonito sim, porém dissonante da matéria prima cerzida e, ao tentar inserir algumas pequenas mudanças estruturais na trama, elas até que são palatáveis, no entanto, são apenas cosméticas e muito pouco acrescentam ao conjunto.

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Não vou aqui gastar tempo falando sobre a trama do livro e filme uma vez que acredito ser mundialmente conhecida, mas mergulhar no esplendor dos grandes musicais do cinema clássico para construir uma ligadura entre fantasia escapista e a dura realidade, para unir duas figuras distintas e opostas presas no mesmo infortúnio com flashes de tecnicolor criando um filme dentro do filme torna a experiencia meramente distrativa, senão lisérgica.

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Nesse ponto, cabe destacar o trabalho camaleônico de Jennifer Lopez na pele de três mulheres distintas o que já faz seu nome começar a aparecer nas campanhas para a temporada de premiações incluindo o Oscar merecidamente ainda que, para mim, improvável.

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Há que se destacar o inegável talento do diretor roteirista para o gênero musical aproveitando os elementos ficcionais já presentes na trama em momentos com belas coreografias, figurinos, apuro técnico e muita vitalidade pertinentes aos momentos fantasiosos, mas isso soa, de certa maneira, forçado e até artificial impedindo que a produção alcance a empatia e os corações como no impactante filme original.

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