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  • Foto do escritorCardoso Júnior

Ava – EUA – 2020

Atualizado: 7 de set. de 2020


Tramas sobre assassinas profissionais, ex-drogadas, recrutadas para o serviço, que escondem a profissão da família e amigos e são traídas pelos chefes precisando lutar para sobreviver, não trazem nada de novo para o gênero, pois já foram mostradas repetidas vezes pelo cinema até a exaustão. Então, Ava, essa Nikita aos moldes de Peta Wilson, e tantas outras, tem apenas um diferencial chamado Jessica Chastain e, ela sempre vale a pena.

Jessica, que vem praticamente se especializando em interpretar mulheres destemidas e obstinadas tem na condução de Tate Taylor (The Help, Ma), um desempenho muito crível principalmente nas subtramas dramáticas que envolvem o núcleo familiar de sua personagem garantindo a manutenção do interesse do espectador ainda que as cenas de ação nunca sejam grandiosas e optem muito mais por rápidos combates corpo a corpo em detrimento de perseguições alucinadas e explosões estilo Michael Bay.

Numa produção nitidamente acanhada tecnicamente, mas nunca ruim, as pequenas participações de astros como Colin Farrell e John Malkovich (em personagens já vistos), ajudam no pico de interesse, porém ver uma Geena Davis, anos luz de sua combativa personagem em “Despertar de um Pesadelo”, numa, talvez, a melhor cena do longa, é um deleite para cinéfilos.

Tecnicamente, a fotografia, montagem e a banda sonora não se sobressaem em nenhum momento e há que se ter certa boa vontade para crer num roteiro que, para criar uma perseguição a pé, nos pede para aceitar que o perseguido teria ido ao hotel sem utilizar um carro pra rota de fuga, mas tudo bem se tem Chastain.

Enfim, #Ava, mesmo não trazendo nada de novo para o gênero e nem para espectadores, possibilita boa hora e meia de bom entretenimento para quem busca exatamente isso e apenas isso.



TRAILER




Ps1: Disponível em VOD

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