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  • Foto do escritorFábio Ruiz

O Homen Invisível - EUA - 2020

Atualizado: 10 de ago. de 2020


#TheInsivisibleMan, inspirado no romance de H. G Wells, de 1897, pouco se relaciona com seu precursor, além da premissa da invisibilidade, desconsiderando o que faz o romance interessante, e traz no roteiro de Leigh Whannell, bastante tensões, poucos suspenses, que se tornam cada vez mais rocambolescas a cada minuto de projeção, culminando no inverossímil quando em suas reviravoltas, e, sua dramaturgia, no impossível, com a insinuação na última cena, que rompe o conceito do narrador onipotente e onipresente, que, para fazer sentido, a protagonista teria que encenar fatos, como se mentisse, ou louca fosse, em cenas onde está sozinha, com anuência do narrador, apenas para ludibriar o espectador, rompendo com o estilo narrativo e com a verossimilhança.

A direção, também de Leigh Whannell, é muito boa e imprime bastante apreensões, que são, principalmente, subsidiadas pela excelente atuação de Elizabeth Moss, sem a qual o filme não funcionaria, pois o resto do elenco acaba por apontar na direção das tais reviravoltas denotando suspeição em suas atuações, vide a de Michael Dorman, como Tom Griffin, cunhado da protagonista, Cecilia Kass. A música e a edição de som corroboram demais os sustos, a fotografia funciona muito bem no muito escuro e muito claro, edição e arte são boas. #OHomemInvisível, um filme que parte de premissa interessantíssima, mas que se perde ao banalizar completamente o enredo criado por H. G. Wells e ao tentar criar uma trama intrincada, que perde a coerência quão mais emaranhada se torna. Interessante apenas.

TRAILER

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