![](https://static.wixstatic.com/media/794946_363d0440d6784c718c77bd4b09e8c4a0~mv2.jpg/v1/fill/w_121,h_63,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/794946_363d0440d6784c718c77bd4b09e8c4a0~mv2.jpg)
#JustMercy, baseado em fatos reais, encontra Walter McMillian preso injustamente pelo assassinato da jovem Ronda Morrison e Bryan Stevenson estudando direito em Havard e estagiando no sistema penal no corredor da morte, que o inspira a lutar pelas injustiças do sistema, que erra em um a cada nove casos de pena capital.
![](https://static.wixstatic.com/media/794946_8592a312fd524313a226383f9675c63f~mv2.jpg/v1/fill/w_121,h_60,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/794946_8592a312fd524313a226383f9675c63f~mv2.jpg)
O roteiro de Destin Daniel Cretton e Andrew Lanham, baseado no livro de Stevenson, comete o mesmo equívoco de tantos outros que pretendem narrar uma estória já contada diversas vezes: não inova a dramaturgia, e delega sua originalidade à contundência dos fatos, que, até certo ponto, funciona, mas ao longo da projeção é possível elencar títulos onde determinada cena ou forma de contar já foi vista anteriormente. Dito isso, a história é contundente, expondo no sul estado-unidense, onde as questões raciais são realmente prementes, as diferentes justiças para negros e brancos, expondo as injustiças de seu sistema jurídico, e questiona também a eficácia e eficiência da aplicação da pena de morte, quando erros são cometidos em um dentre nove casos capitais.
![](https://static.wixstatic.com/media/794946_f4dfd7bbf2b741538e2af4af743ef0c6~mv2.jpg/v1/fill/w_121,h_60,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/794946_f4dfd7bbf2b741538e2af4af743ef0c6~mv2.jpg)
A direção de Destin Daniel Cretton também não diferencia o produto de outros já vistos, caindo no comum, e apresenta a austeridade como sua maior qualidade, evitando entrar em veredas clichês e apelativas. Michael B. Jordan e Jamie Foxx, excelentes, entregam atuações contundentes, mas sem expressividade para premiações. Jordan se mostra um expoente, alguém que vale ser observado, e Foxx está em seu melhor papel após receber o Oscar. Brie Larson, competente, não se destaca, mas, também, não faz feio, e o resto do elenco é muito bom. Critérios técnicos, fotografia, música, arte, e edição, não comprometem a qualidade, mas, também, não a distinguem.
#LutaPorJustiça traz uma estória interessante e contundente, e suscita reflexões, sempre válidas, sobre a justiça americana, a pena e o corredor da morte. Vale conferir.
Em Cartaz.
![](https://static.wixstatic.com/media/794946_d02e237528a844b48e136afbb28394f5~mv2.png/v1/fill/w_49,h_6,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/794946_d02e237528a844b48e136afbb28394f5~mv2.png)
TRAILER