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  • Foto do escritorCardoso Júnior

Midsommar - O Mal Não Espera a Noite- EUA-2019

Atualizado: 9 de ago. de 2020


Nunca gostei de Blockbusters e de trabalhos criados para um publico específico perder horas elucubrando se o periquito é macho ou fêmea ou por quais razões psicológicas não se decide se nasceu pássaro ou passarinho. Nunca.

Porém, o roteirista e diretor Ari Aster que vem sendo propalado como inventor ou redescobridor de um novo ângulo no gênero terror—suspense, mereceu uma olhada após um interessante primeiro ato de “Hereditário”( Análise nº 866).

Bom, aqui ele busca apresentar tantas coisas, tantas emoções, tantas introjeções que acaba por atrapalhar-se nas cansativas e quase exaustivas duas horas e vinte e sete minutos de projeção rupestre onde uma “trama” cozinha em fogo baixo demais para criar algum tipo de liga de suspense e, só após 01 h 30 minutos espocar algumas imagens abruptas pra afastar o sono do espectador e tentar ajustar o ritmo quase sonolento para criar vertentes de horror. Uni Duni Tê...o próximo a desaparecer será...

Okay que tecnicamente assistimos algo irrepreensível mostrado nos pertinentes planos americanos e numa competente morosidade da câmera que também capta interpretações duvidosas em meio à mistura de drama e suspense salpicado ligeiramente com humor e servido de maneira estrambótica e ruidosa para criar o impacto da dualidade riso versus repulsa e chegar a sabor que agrade a todos, tornando-se proibitivo torcer o nariz sob pena de ser visto como um não apreciador de uma "Nouvelle Cuisine" com gosto de pipoca caramelizada.

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