Muito em função de ser um dos 12 filmes baseados em histórias reais que chegarão às telas em 2016, e da direção de Michael Bay ( Tranformers, Pearl Habor, Armageddon), fomos conferir. Ok que Michael Bay divide igualmente amores e ódios por trabalhos que explicitam a força bruta, balas voando em todas as direções,portentosas explosões, overdoses de patriotismo Americano com leves toques de romances um tanto quanto piegas, ok. Talvez, exatamente por seu apetite voraz por temas congêneres, “13 horas” se encaixe a perfeição no seu estilo narrativo para nos contar a história do violento ataque a um posto diplomático dos Estados Unidos, na Líbia em 2012, e dos soldados que o defenderam. Algo novo salta aos olhos de quem acompanha sua filmografia: Bay ,que sempre apresentou uma visão do Exército Americano como exemplar, agora admite algumas muitas falhas no seu costumeiro objeto de admiração transferindo glorias e heroísmos para os humanos combatentes. Pena que isto só não baste quando o roteiro se torna confuso, que as atuações sejam sofríveis, que abundem estereótipos, frases e cenas bem clichês ainda que a tensão esteja presente em alguns dos longos 145 minutos. Há, no entanto que ressaltar as qualidades técnicas da mixagem de som que sim, é o ponto alto de um trabalho repleto de altos e baixos que pode impressionar apenas em uma sala IMAX ou agradar fãs do gênero ação bombástica numa tarde chuvosa em frente a TV.
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