Baseado em um documentário de 2005, que focava no cenário político da América do sul, mais especificamente nos fatos reais que circundaram a reeleição do presidente da Bolívia em 2002, e nas “jogadas” de marketing usadas para convencer os eleitores a votar no candidato do interesse Americano, é bem interessante ao nos mostrar como construir verdades partindo de mentiras e convencer o eleitorado a qualquer preço. Eis um plot muito interessante, principalmente por ter como protagonista Sandra Bullock, sempre ótima em suas atuações, mas a direção opta por uma indefinição de gênero tão oscilante entre comédia, drama e realidade que vamos perdendo o interesse à medida que a narrativa prossegue desnorteada. A errônea opção pela miscelânea de gêneros e a aposta em Bullock para sustentar toda a trama, acaba jogando por terra a ótima oportunidade de contar uma história muito interessante. Ok, que haverá alguns sorrisos em algumas situações clichês, mas é um desperdício de tudo, ficando mesmo como algo esquecível, talvez só simpaticamente assistível em uma sessão da tarde despretensiosa. Que pena! É realmente uma pena que não tenha sido trilhado o caminho sério de “NO”, filme Chileno de 2012, este sim, algo a ser degustado com o devido respeito. Que pena! PS: Estréia prevista no Brasil para Abril 2016.
