Tinha tudo para ser um bom filme, mas a overdose de sub-tramas deixa a narrativa confusa e, o fulcro que era para ser sobre o menino órfão que se tornou um herói de guerra fica diluído.
Com um roteiro focando um período difícil para a Rússia durante a segunda guerra mundial e expondo um governo totalitário que esconde verdades a sua conveniência já que, "Não há assassinatos no paraíso", deveria ser interessante. No entanto, a estória individual dos muitos personagens, em muita das vezes não alcança uma conclusão deixando-nos sem entender muitos dos quês e porquês. Tecnicamente muito bem realizado, com potente fotografia e figurinos em conjunção com ótima trilha sonora, atinge bons ápices dramáticos e de suspense, mas este retrato de um período Russo pouco conhecido, peca nos excessos e faz com que “#Child44” desperdice a oportunidade de contar uma boa estória de forma concisa.
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