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Eis outra obra magnífica que passou despercebida talvez por falar da biografia de um dos maiores pintores do século passado. Em tempos de escapismo e valorizações de super poderes, um ícone de carne e osso com o único poder de passar à posteridade com seu trabalho artístico, não pode competir; infelizmente. Com atuações contundentes de Ed Harris e o reconhecimento do Oscar pela atuação intensa da Márcia Gay Harden, mais a viagem por uma Nova York vanguardista dos anos 40, pontuada por uma trilha que inclui Billie Holliday, Duke Ellington e uma reconstituição de época irrepreensível, Pollock é uma verdadeira viagem no tempo para amantes e admiradores das artes. A câmara inteligente que nos leva a acompanhar não só o drama, mas o embate do alcoolismo versus genialidade, forças e fraquezas humanas em constante conflito, a inércia total rasgada pela explosão criativa; a virtuose do gênio e a pequenez conflituosa do humano, é brilhante. Enfim, Pollock não é apenas um retrato de um homem ou a fotografia de uma época, é mais, muito mais que uma esplêndida aula sobre história da arte; todas. É uma viagem por um universo exuberante em cores e formas e não poderia ser mais deslumbrante e emocionante. “A quem devo me submeter? Que besta devo adorar ? Que imagem sacra atacar? Que corações devo partir? Que mentira devo conservar e que sangue pisar?” Rinbaud.
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