Indicado ao Globo de Ouro 2015,como melhor filme estrangeiro, levanta a questão se todas as famílias são exatamente como se apresentam nos álbuns de retratos. Serão? O grande mérito deste trabalho é trazer essa pergunta para o espectador e forçá-lo a se questionar se tomaria ou não a atitude do protagonista. Repleto de antagonismos: Frio, calor, branco, negro, imensidão, claustrofobia, neve, madeira, questiona as relações familiares, o modelo perfeito exposto para o mundo e a realidade interior a partir de um pormenor que desencadeia uma verdadeira avalanche emocional.
As questões: Será que a força primitiva da sobrevivência humana é maior que o instinto de proteção familiar?A culpa seria mesmo da cultura do heroísmo que tanto veneramos? São estes os grandes incômodos desta obra inteligente que, infelizmente,lamenta-se que após ter roubado a atenção do expectador para as delicadas situações a ,narrativa torna-se redundante e até desinteressante. O que fica claro é que sim, é a mulher a grande mantenedora da estrutura familiar.
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