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  • Foto do escritorCardoso Júnior

Fidelidade Sem Limites - Bélgica-2017

Atualizado: 18 de ago. de 2020


O representante da Bélgica no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro 2018 que participou também da Seleção Oficial do Festival de Veneza é um drama romance com pitadas de ação, mas no melhor estilo Europeu. E, claro, não poderia ser diferente tratando-se do diretor Michael Roskam que já tinha emplacado um finalista no Oscar 2011, o impactante “Bullhead” (comentado por nós), contando, mais uma vez, com o protagonismo do maior ator europeu da atualidade, Matthias Schoenaerts e, da introspectiva e densa Adele Exarchopoulos. Obviamente, tem todos os ingredientes para dar muito certo, principalmente para os amantes do legítimo cinema Europeu.

Depois de tratar o tema da máfia dos hormônios animais, Roskam mergulha no universo das gangues de Bruxelas para compor outro thriller com uma trama bem tecida, um belo, impossível e poderoso romance com enquadramentos perfeitos, ritmo acertado, edição primorosa e encenações poderosas que poderia resultar em algo memorável, mas perde-se no “time” longo demais e na derrapada do terceiro ato quando o suspense e a ação desabam em melodrama com clichês.

Que lástima!

Nos dois primeiros atos de “Le Fidèle”, o plot do ladrão de bancos e a namorada que desconhece as atividades do seu amado, cria várias premissas de suspense dramático que envolvem a fidelidade extrema, a confiança cega, o perigo sempre presente e a luta por um amor “condenado” intercalado por uma das cenas mais inéditas e bem feitas de assalto a luz do dia que produzem grande pico de tensão construídos com apuro técnico para, na continuidade, perder a estrutura tão bem engendrada culminando em final em aberto e sem limites.

Ainda assim, “The Racer e o Jailbird” é uma ótima oportunidade de assistir Matthias Schoenaerts fazendo o que sabe fazer de melhor: atuar; ainda que seja "Sem flores".

TRAILER


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