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  • Foto do escritorCardoso Júnior

Frequências – Austrália-2013.

Atualizado: 14 de ago. de 2020


Outro trabalho muito interessante que passou despercebido, talvez por ter um roteiro enxuto, mas com contexto complexo que mistura sci fi com mistério, suspense e romance, por certo, tem que pensar muito e, sem parar, para acompanhar a inteligente narrativa.

Partindo do argumento que o mundo é determinado pela freqüência vibratória de cada pessoa e de que só o conhecimento garante o futuro, somos bombardeados com uma gama de informações sobre teoria quântica em um mundo composto por gênios ou por quase desprezíveis pessoas normais com baixa freqüência, portanto párias de uma sociedade evoluída, onde se encontram, desde crianças, o antagônico casal Marie-Curie e Isaac Newton.

Uma estória de um amor impossível, cuja sobrevivência depende de uma overdose de teorias científicas, longos diálogos, cortes perfeitos e óticas alternadas que, a primeira vista, pode parecer complicado (e é), mas muito distante de se tornar chato ou pedante. Mais difícil ainda é que, um trabalho emblemático como este, tivesse recebido alguma atenção em tempos de obras de digestão fácil, mas para quem se dispuser a uma aventura surpreendente pelos campos dos fonemas, dos sons e, principalmente da música, estará fadado a assisti-lo novamente convidando mais pessoas a participar da elucidação do mistério, o que o torna fascinante.

Tudo em “frequencies” é absolutamente original: interpretações, fotografia, trilha sonora e sua ode a música, principalmente Mozart. É bem provável que na primeira vista d’olhos você sinta que necessita de um QI de 210 para compreendê-lo, mas é justamente aí e, por isso mesmo, que você voltará a ele por conta dos efeitos colaterais, que te forçarão a querer entender o desvendamento do misterioso manual.

Reúnam um grupo de cabeças pensantes e a experiência fílmica será indescritível.

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